Peça de dramaturgo francês traça paralelo entre efeitos da corrupção e pessoas à margem social

Cais Oeste | Foto: Halei Rembrandt

Um dos grandes fracassos da carreira do dramaturgo francês Bernard-Marie Koltès, a peça Cais Oeste chega pela primeira vez ao Brasil neste ano de 2019, 33 anos após a fatídica montagem incompreendida por público e crítica, em 1986. A estreia está agendada para amanhã, 06, no Teatro do Sesc Santo Amaro, na zona sul da capital.

O espetáculo gira em torno da relação do empresário Koch, que decide tentar o suicídio após se envolver em um caso de desvio de dinheiro. A personagem segue para um galpão às margens de um rio, onde encontra imigrantes e moradores de rua, que, na encenação dirigida pelo também francês Cyril Desclés, da Companhia l’Embarcadère, traça paralelo com a realidade brasileira ao se relacionar com a realidade de moradores de rua na zona portuária do Rio de Janeiro, ou na Cracolândia,  são Paulo.

Com elenco formado por Carolina Gonzalez, Giovani Tozi, Janaína Suaudeau, Jefferson Matias, Sandra Corveloni, Sérgio Pardal, Marcelo Lazzaratto e Thiago Freitas, Cais Oeste fica em cartaz até o dia 13 de outubro, de sexta-feira a domingo, com sessões às 20h (sextas), 19h (sábados) e 18h (domingos). Os ingressos custam de 20,00 (meia) a R$ 40,00 (inteira). Credenciados na rede Sesc pagam apenas R$ 12,00.

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