Jô Soares volta ao teatro em peça sobre masculinidade tóxica que popularizou o termo gaslight

Jô Soares | Foto: Divulgação

Ao escrever e encenar pela primeira vez em 1938 a peça Gas Light, o dramaturgo inglês Patrick Hamilton dificilmente teria a consciência da importância de sua obra para a luta pelos direitos igualitários das mulheres ao longo das décadas seguintes. 

Foi através de sua peça, depois transformada em filme homônimo, dirigido por Thorold Dickinson e lançado mundialmente em 1940, que o termo se popularizou como sinônimo de manipulação psicológica feminina, quando um agressor tenta questionar a inteligência, a memória ou a sanidade de sua vítima, geralmente mulheres.

Na obra de Hamilton, um homem buscava manipular a esposa diminuindo as luzes da casa e negando qualquer alteração quando ela percebia a mudança, fazendo com que ela passasse a questionar sua percepção e sua sanidade.

A peça marcará o retorno de Jô Soares à direção teatral após a encenação de A Noite de 16 de Janeiro (2018), peça que também marcou seu retorno ao teatro como ator. No elenco estão confirmados Erica Montanheiro e Giovani Tozi no papel do casal protagonista.

Ainda sem data confirmada, a obra deve estrear em São Paulo no mês de junho, no Teatro FAAP, em Higienópolis.

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